Sem público ou dinheiro, Copa Paulista é exemplo de ‘futebol alternativo’ “Vou te falar a verdade: só serve para o time não ficar parado. Apenas isso.”A frase é do diretor de futebol da Portuguesa Santista, Luiz Taveira. O clube é um dos 32 envolvidos na disputa da Copa Paulista, torneio organizado pela Federação Paulista (FPF). O prêmio para o campeão é a vaga na Copa do Brasil de 2010. Foi bom para o Santo André, vencedor em 2003 e que no ano seguinte calou o Maracanã lotado na final da competição contra o Flamengo. Mas é a exceção que confirma a regra.“Copa do Brasil não atrai. No futebol você tem sempre de participar. Senão é perigoso parar de vez”, analisa o presidente do Juventus, Armando Raucci, que levantou a taça em 2007.São muitos times, poucos atrativos. Torcedores, menos ainda. Na última rodada, a média de público foi de 277 pagantes. O estádio menos vazio foi o do Noroeste, que enfrentou o Linense: 757. Campinas e Sorocaba tiveram 29 testemunhas. Das 16 partidas realizadas no final de semana, seis deram prejuízo. Isso se a renda líquida de R$ 17,24, arrecadada em Botafogo e Batatais, puder ser chamada de ‘lucro’...“Temos que jogar, né? Não tem muito jeito. É melhor do que ficar esperando o Paulistão do ano que vem. Mas é meio triste. Das tribunas, dá para ouvir o que os jogadores falam no campo”, declara um presidente de equipe do interior, que prefere não dar o nome por medo de não ser bem visto na Federação. Reunindo clubes das três principais divisões do futebol estadual, a Copa Paulista exige esforço financeiro das diretorias. Os participantes não recebem dinheiro da FPF. A entidade apenas paga taxas de arbitragem e fornece bolas. O resto fica por conta dos times, que fazem de tudo para minimizar o prejuízo. O Paulista, por exemplo, mandou imprimir apenas 200 ingressos para seu confronto com o União Barbarense, no último domingo. Vendeu só 147.Orçamento apertado“Se no Campeonato Paulista os clubes apelam para empresários, imagina para jogar um torneio como esse? Foi o que a Portuguesa Santista fez. Foi buscar a ajuda de investidor”, completa Taveira, citando Gerson Vieira, que colocou atletas na Briosa.O orçamento mensal das equipes não passa dos R$ 50 mil. Algumas podem gastar um pouco mais, como o Juventus. Mas não chega a R$ 100 mil. “Há times que foram convidados, mas não puderam participar por problemas financeiros. O Juventus está jogando porque tem o dinheiro do departamento social. Mas não é muito. E as rendas não dão para nada”, garante Raucci.Diante de estádios vazios, campos esburacados e pouco dinheiro, resta apenas a vontade dos atletas. O sonho é aquele de sempre: ser descoberto. “No segundo semestre o atleta que não arruma coisa melhor tem de jogar essa Copa. Dá para se mostrar e conseguir time para 2010”, afirma Douglas, 29 anos, lateral da Portuguesa Santista.
Alex Sabino,
alex.sabino@grupoestado.com.br
Fonte: Jornal da Tarde
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Comemoração 30 anos
Estádio Martins Pereira
Estádio Municipal Martins Pereira Homenagem aos fundadores Mário e Nelson, que eram irmãos e por isso o estádio leva o nome da família:Martins PereiraEndereço: Rua Ana Gonçalves da Cunha, 340Capacidade15.317*A capacidade do estádio rege conforme liberação dos órgãos de segurançaInauguração: 15 de março de 1970Primeiro JogoAtlético Mineiro 1 x 0 Internacional/RS
Mascote
A águia foi escolhida para representar o clube do Vale do Paraíba pelo valor simbólico que a força e a garra da ave representariam daquele momento em diante de sua história.
Escudo Oficial
O escudo do São José tem como base a engrenagem, que representa a força do desenvolvimento da cidade pela indústria, as três estrelas representão a cidade de São José e os dois distritos, Eugênio de Melo e São Francisco Xavier, o Rio Paraíba aparece sustentando o nome do clube, é claro as cores da cidade Azul, Branco e Amarelo.
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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