Em tempos de crise, o banco que dá resultado

Ontem no Martins Pereira o São José novamente não apresentou um bom futebol. Jogando no esquema 3-5-2, o time não conseguiu fazer um bom primeiro tempo. Errava muito no meio de campo, e não corria o suficiente para frear o adversário.
Aos 32’ do primeiro tempo em uma descida rápida pela lateral, Fabinho cruzou rasteiro para a área da Águia, o volante Alexandre que atuou como zagueiro tentou cortar de carrinho e mandou pra dentro do próprio gol, abrindo o placar para o Taquaritinga.
O São José começou a se desesperar e tentava atacar como dava. Rodrigo Pardal até mandou uma bola na trave, mais ainda não era hora da Águia marcar. A torcida queria Renato Santiago no jogo. O segundo tempo chegou, e a história do jogo mudou completamente. Com Santiago no lugar de Pablo e Gílson no lugar de Willian Baiano que não foi bem no primeiro tempo, o São José voltou melhor e logo aos 5 minutos em uma triangulação com velocidade entre Flávio, Renato Santiago e Gílson, o meio campista chutou no meio do gol para empatar a partida. O autor do gol de empate entrou com vontade e estava sempre bem colocado nas jogadas, o que fez com que aos 12 minutos sofresse um pênalti. O artilheiro Renato Santiago virou o placar, marcando seu quinto gol na competição.
Valter Ferreira sacou Tarcísio e colocou em seu lugar Edmílson, que aos 28 minutos recebeu um lançamento de Gílson e arrancou para cruzar nos pés do atacante Rodrigo Pardal, que marcou o terceiro gol da Águia.
Com os 3 a 1 no placar, o São José diminuiu o ritmo de jogo e tomou o terceiro gol, Fabinho marcou para o Taquaritinga, aos 38 minutos.
Já nos acréscimos de novo ele, Gílson, em uma jogada pela esquerda cruzou no meio da área para Rodrigo Pardal que caprichosamente chutou no travessão, na volta o mesmo Rodrigo Pardal mandou para o fundo das redes do goleiro Bruno, dando números finais ao jogo. Uma vitória do São José por 4 a 2. Depois de um mal primeiro tempo, o São José mostrou uma recuperação incrível com a entrada dos reservas e virou a partida. Em tempos de crises, o técnico Valter Ferreira deveria investir mais no banco que tem, que é o banco que dá certo.

Frederico Caranguejo